O antigo Reino do Ceilão, conhecido atualmente como Sri Lanka, continua a ser encarado por muitos como um destino de segundo plano, fazendo na maior parte das vezes parte de uma extensão à vizinha Índia ou Maldivas.
Também era assim, que o encarava, mas depois de “algum trabalho de casa”, percebi que é um país de contrastes e cheio de potencial. Tem praias ao nível das melhores, tem templos, tem história, tem vida selvagem, tem um povo simpático e acolhedor, tem boa comida (principalmente para os amantes de picante) e tem segurança. Mas continua a enfrentar um problema de deslocação, que ainda demove alguns turistas: a falta de opções a nível de estradas e o limite da velocidade máxima a 70, tornando caminhos de 50 kms em maratonas de quase duas horas…Mas talvez seja isto que lhe dá encanto…
DADOS GERAIS
Capital: Colombo
População: Cerca de 22 milhões
Religião: Maioritariamente budista (70% da população)
Clima: Tropical com duas estações distintas, a seca e a chuvosa.
Melhor período de visita: Aconselha-se a visitar de Dezembro a Março
Visto: Pedir autorização prévia online através do site do governo. Custa 35 USD.
Fuso horário: +05h30 UTC
ITINERÁRIO DE 10 DIAS
Colombo – 130 kms (03h15) Dambulla – 70 kms (01h30) Polonnaruwa – 56 kms (01h10) Sigiriya – 90 kms (02h40) – Kandy – 136 kms (7 horas de comboio ou 03h30) – Ella – 180 kms (04h10) Mirissa – 40 kms (00h53) Galle Fort – 154 kms (02h20) Colombo.
OBRIGATÓRIA A VISITA A:
Em Dambulla visite o Golden Temple e a Rock Cave
2. Em Polonnaruwa percorra as ruínas que dão nome à cidade.
3. Em Sigiriya suba a Lion’s Rock logo pelo amanhecer.
No regresso, se tiver tempo livre, visite uma aldeia típica e aprenda a fazer um dos pratos típicos do país.
Prepare-se para subir 1200 degraus até ao topo. Vá cedo para evitar as multidões e mantenha-se hidratado.
Pequeno-almoço típico, onde não pode faltar o caril. É uma verdadeira refeição dos “campeões”.
4. Faça um safari numa das muitas reservas naturais existentes. No meu caso, fui ao Kaudulla National Park.
5. Explorar Kandy, uma cidade interessante de se fazer a pé.
No fim apanhe o comboio para Ella e deslumbre-se com as paisagens que irá encontrar durante as 7 horas de viagem.
6. Ella é uma pequena vila rodeada de montanhas e vales, mas com muito para fazer, por isso, aconselho o mínimo de 2 dias para conseguir visitar tudo.
Beba o famoso chá do Ceilão; ganhe forças para subir ao Mini Adam’s Peak e deslumbre-se com a vista sobre a Ella Rock (admito que não tive coragem de subir esta, já estava tão cansada, que não aguentava mais horas de caminhada); vá à famosa Demodara Nine Arch, uma ponte que como o nome indica, tem 9 arcos e onde passa o comboio e refresque-se na Ravana Waterfall antes de seguir viagem.
7. Mirissa. Escolher qual a praia onde ficar não é tarefa fácil, tudo depende se quer muita animação, se quer surf, ou se quer apenas relaxar. Escolhi Mirissa e foi uma decisão muito acertada. Sem grande reboliço, praia boa para nadar, ambiente descontraído e peixe fresco ao jantar com o pé na areia. Há lá melhor do que isto! Com o bónus de estar perto da zona onde se vêem as baleias.
A praia de Mirissa é divida em duas baías pela Parrot’s Rock.
Tive a sorte de conseguir ver algumas baleias bem perto.
8. Termine a viagem no Forte de Galle, que foi construído por portugueses no século XVI. Perca-se nas ruas interiores e deixe-se encantar pela mistura perfeita do moderno com o antigo.
A verdade é que esta foi uma viagem feita sem grandes expectativas e vim rendida. Tanto ficou para ver e fazer, mas assim motivos não faltam para um regresso em breve.
Pronto para conhecer o Sri Lanka? Contacte-nos e peça o seu orçamento.
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